sexta-feira, 19 de abril de 2019

A Linguagem dos sinais

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SER PROFESSOR(A)....
As palavras que melhor caracterizam a profissão de professor foram proferidas durante formatura das turmas de Química, Física, Matemática e Ciências Biológicas, da UFTM, no dia 1º de março de 2019, durante a HOMENAGEM AOS DOCENTES E SERVIDORES, pelo formando Sávio Cunha Costa. Com sua autorização, coloco aqui, a visão que muitos tem do professor:
"(...)
A profissão docente é uma das que mais recebe julgamentos, opiniões,
avaliações, pré-concepções...
Se é jovem, não se tem experiência.
Se é velho, está superado.
Se é pobre, é um coitado.
Se é rico, é um mercenário.
Se veste terno, é vaidoso.
Se usa traje esportivo, é desleixado.
Se nunca falta as aulas, não da folga.
Se precisa faltar, é folgado.
Se faz chamada, é porque teme a frequência baixa.
Se não faz, desrespeita as normas da instituição.
Se conta casos, perde muito tempo.
Se não conta, é muito teórico.
Se dá muita matéria, corre demais.
Se da pouca matéria, não prepara os alunos.
Se brinca com os alunos, é metido a engraçadinho.
Se não brinca, é muito formal.
Se fala em voz alta, dá aula gritando.
Se fala baixo, ninguém escuta.
Se fala pausadamente, é devagar quase parando.
Se fala rápido, não dá para entender nada.
Se erra no português, é analfa de pai e beta de mãe.
Se fala e escreve corretamente, é pretencioso e metódico.
Se chama a atenção, é um grosso.
Se não chama, não sabe se impor em sala.
Se chama o aluno por, “O JOVEM”, é porque não guarda o nome dos alunos.
Se chama pelo nome, é pura marcação.
Se dá prova oral, a correção é muita subjetiva.
Se é de múltipla escolha, só faz questões maldosas.
Se reprova, é carrasco.
Se aprova, a nota é baixa.
É, muitas vezes, tidos como errados.
Além disso, a ação docente é muitas vezes entendida e reconhecida como um “dom” e “missão”.
(...)
Se estamos aqui hoje, celebrando outorga de grau, é graças ao trabalho de muitos professores (desde a educação básica até superior). E muitos formandos aqui presentes com certeza se encantaram e escolherem a Licenciatura por conta de professores que tiverem durante a vida escolar, a partir de hoje, colegas de profissão.
Aos professores, cabe perfeitamente o verbo “resistir”: a falta de reconhecimento nacional, a insultos feitos a classe, e ao enfrentamento atual de ideologias que querem acabar com a sua autonomia, pluralismo de ideias e liberdade em sala de
aula. Neste último ponto, saliento o artigo terceiro da Lei de Diretrizes e Bases de 1994, nos incisos: III (três) - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas e IV (quatro) - respeito à liberdade e apreço à tolerância.Novamente, aos professores, cabe também muito bem, o verbo “semear”:
conhecimento, valores, atitudes, ideias, sonhos, amor e parafraseando Augusto Cury, “semear” com sabedoria e colher com paciência, sempre a procura de instigar a curiosidade, como disse Paulo Freire “Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino”.
Que possamos resistir diariamente aos insultos que cercam a profissão docente com esperança, mas como também disse Paulo Freire, esperança do verbo “esperançar” e não do verbo esperar. Esperança do verbo esperar não é esperança, é espera. Esperançar é ir atrás, é se juntar, lutar é não desistir.
Esperançar é ter a capacidade de olhar e reagir àquilo que parece não ter saída.
Por isso, é muito diferente de esperar; temos mesmo é de esperançar! (...)"
Sabias palavras e com pontos essenciais para reflexão!

Homenagem aos 60 anos de Fundação da Comunhão Espírita Cristã - Uberaba

terça-feira, 28 de abril de 2015

Os grandes mestres


Nunca estiveram tão atuais.


GALERIA DOS GRANDES MESTRES

* Aparecida Rosário de Oliveira Silva

Ao longo dos anos a Educação evoluiu e continua a evoluir, e este processo pode ser compreendido na visão de pensadores e filósofos, que através de suas teorias, visam uma melhoria constante do ensino.
Sabemos que alguns dos pressupostos didáticos atualmente adotados não são construções inteiramente recentes, mas foram elaborados pelos educadores ao longo do tempo, e reformulados a partir de um processo contínuo de reflexão-ação-reflexão.

Toda teoria pedagógica tem seus fundamentos baseados num sistema filosófico. É a Filosofia que, expressando uma concepção de homem e de mundo, dá sentido à Pedagogia, definindo seus objetivos e determinando os métodos da ação educativa. Nesse sentido, não existe educação neutra. Ao trabalhar na área da educação, é sempre necessário tomar partido, assumir posições. E toda escolha de uma concepção de educação é, fundamentalmente, o reflexo da escolha de uma filosofia de vida.

É certo que toda idéia não surge de uma hora para outra. As idéias que solidificam sobre a verdade têm precursores, que lhes preparam parcialmente os caminhos. A missão dos precursores era de resumir, coordenar e completar os elementos esparsos e de reuni-los. A educação recebeu atenção especial muitos séculos antes de Cristo, com Sócrates e Platão, que pregavam a idéia de uma escola democrática.

Estudos e pesquisas indicam que da Antigüidade até o início do século XIX, a prática escolar predominante era do tipo passivo e receptivo. Aprender era quase exclusivamente memorizar. E, o estudo dos textos literários, da gramática, da História, da Geografia, dos teoremas e das ciências físicas e biológicas caracterizou-se, durante séculos, pela recitação de cor. Ensinava-se a ler e a escrever da mesma forma que se ensinava um ofício manual ou a tocar um instrumento musical.

Embora esse ensino de caráter verbal, baseado na repetição de fórmulas já prontas, tenha predominado na prática escolar por muito tempo, vários foram os filósofos e educadores que exortaram os mestres, ao longo dos séculos, a dar mais ênfase à compreensão do que à memorização. Pretendiam, com isso, tornar o ensino mais estimulante e adaptado aos interesses dos alunos e à suas reais condições de aprendizagem. Surgiram, assim, algumas teorias que tentavam explicar como o ser humano é capaz de apreender e assimilar o mundo que o cerca.

Educar é um termo mais amplo que ensinar, pois, enquanto a educação refere-se ao processo de formação humana, o ensino é a orientação da aprendizagem.

O educador Paulo Freire fazia referência a dois tipos de pedagogia: a pedagogia dos dominantes, onde a educação existe como prática da dominação, e a pedagogia do oprimido, que precisa ser realizada, na qual a educação surgiria como prática da liberdade.



Jacques Delors, em o livro Educação: um Tesouro a Descobrir, com didática e propriedade, aborda os quatro pilares de uma educação para o século XXI, associando-os e identificando-os com algumas máximas da Pedagogia prospectiva, e subsidia o trabalho de pessoas comprometidas a buscar uma educação de qualidade. De acordo com o texto na página 89: “À educação cabe fornecer, de algum modo, os mapas de um mundo complexo e constantemente agitado e, ao mesmo tempo, a bússola que permite navegar através dele”.

Na concepção de Delors, é necessário que a prática pedagógica se desenvolva em quatro aprendizagens fundamentais, apontadas como os pilares para o conhecimento de cada indivíduo: aprender a conhecer indica o interesse, a abertura para o conhecimento, que verdadeiramente liberta da ignorância; aprender a fazer mostra a coragem de executar, de correr riscos, de errar mesmo na busca de acertar; aprender a conviver traz o desafio da convivência que apresenta o respeito a todos e o exercício de fraternidade como caminho do entendimento; e, finalmente, aprender a ser, que, talvez, seja o mais importante por explicitar o papel do cidadão e o objetivo de viver.

Mas, o aprender depende ainda do interesse dos alunos e é necessário saber despertá-lo. Dewey (1902, p. 14), discutindo a importância de se buscar descobrir as percepções e interesses dos alunos, escreveu: “(...) selecionadas, utilizadas, enfatizadas [atividades de interesses dos alunos], podem marcar um ponto de virada para sempre na carreira inteira da criança; negligenciada, uma oportunidade se vai e nunca será retraçada".

Na concepção deste pensador a educação tem como finalidade propiciar à criança condições para que resolva por si própria os seus problemas, e não as tradicionais idéias de formar a criança de acordo com modelos prévios, ou mesmo orientá-la para um porvir.

Já Kamii (1991, p. 25) coloca que "a lógica das crianças não poderia se desenvolver sem a interação social porque é nas situações interpessoais que a criança se sente obrigada a ser coerente".

Vários foram os filósofos e educadores que refletiram sobre o conhecimento e elaboraram teorias sobre o ato de conhecer, que repercutiram no âmbito da Educação.

E, podemos aprofundar nossos estudos sobre a educação, através das teorias do conhecimento e princípios didáticos formulados por pensadores e filósofos como: Sócrates (Século V a.C.), João Amos Comenius (1592-1670), Heinrichi Pestalozzi (1746-1827), Johann F. Herbant (1776-1841), John Dewy (1859-1952), Carl Rogers, Celestin Freinet (1896-1966), Ovide Decroly (1871-1932), Emília Ferreiro, Froebel (1782-1852), Henri Wallon (1879-1962), Jean Piaget (1896-1980), Jerone Bruner, Lourenço Filho (1897-1970), Maria Montessori (1870-1952), Paulo Freire (1952-1997), Roger Cousinet (1881-1973), Jean Jacques Rousseou (1712-1778), Rudolf Steiner (1861-1952), Levs Vygotsk (1896-1934) e Anísio Teixeira (1900-1971).

John Dewey e a Educação

“A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida.
John Dewey

A frase de  John Dewey, filósofo, pedagogo e pedagogista norte-americano, considerado o expoente máximo da escola progressiva americana. Cujas ideias motivaram a criação da escola Nova no Brasil, nos possibilita esta semana o PENSAR DA EDUCAÇÃO.

Emprego do Hífen

Você sabe utilizar corretamente o hífen, após o acordo ortográfico? Confira a dica:


Mestrado Profissional

Atenção profissional da Educação:

IFTM publica editais para Mestrado Profissional

Vagas disponíveis para os cursos de Mestrado Profissional em Ciência e Tecnologia de Alimentos e em Educação Tecnológica.
Para o curso de Mestrado Profissional em Ciência e Tecnologia de Alimentos são disponibilizadas 11 vagas. As inscrições começam em 5 de maio e terminam em 8 de junho.
Para o curso de Mestrado Profissional em Educação Tecnológica são disponibilizadas 13 vagas. As inscrições começam em 30 de abril e terminam em 18 de maio.
Para se inscrever, é necessário que o candidato possua diploma de graduação obtido em curso reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).
Acesse www.iftm.edu.br/ingresso  para visualizar os editais de processo seletivo.